sábado, 13 de setembro de 2008

ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA
Sistema Ósseo – Parte 1

1. Identifique os ossos do crânio:
a. Frontal:
I. Arcos superciliares
II. Glabela
b. Occipital
I. Forame magno
II. Protuberância occipital externa
III. Sutura bregmática
IV. Bregma (fontanela anterior)
V. Sutura lambdóide
VI. Lambda (fontanela posterior)

c. Temporal
a. Poro ou meato acústico externo
d. Etmóide
e. Esfenóide
a. Asa maior
b. Sela túcica

2. Identifique os ossos face:
 Nasal
 Maxila
a. Corpo.
b. Processo zigomático
c. Processo palatino:
d. Processo alveolar:

 Zigomático


 Mandíbula
e. Ramos:
f. cabeça
g. Processo coronóide
h. Forame mental
i. Forame mandibular

 Lacrimal
 Palatino
 Vômer
 Conchas nasais inferior

OSSOS DO TÓRAX E COLUNA VERTEBRAL:
Vértebras
• Processo Transverso
• Processo espinhoso
• Lâmina
• Processos articulares
• Forame vertebral
• Corpo

Características Regionais:
• Cervical: Forame em processo transverso
• Torácica: face articular em processo transverso para articulação das costelas
• Lombar: corpo avantajado
• Sacra e coccigéa: vértebras fundidas

Características individuais:
• Axis
• Atlas
• C7
• L5

Costelas
• Típicas
• Atípicas
• Verdadeiras
• Falsas
• Flutuantes
• Dividida em: cabeça, colo, corpo

Esterno:
• Manúbrio
• Corpo
• Processo xinfóide

ROTEIRO DAS ESTRUTURAS ÓSSEAS MMSS E MMII




Clavícula
1- Extremo esternal (superfície articular)
2- Linha trapezóide
3- Extremo acromial

Ossos do Carpo

Ossos da mão
1- Metacarpo: epífises e diáfises
2- Falanges

Escápula
1. Processo coracóide
2. Incisura suprascapular
3. Fossa supraspinhosa
4. Espinha
5. Fossa infraspinhosa
6. Cavidade glenóide
7. Acrômio

Rádio
1- Cabeça
2- Colo
3- Tuberosidade radial
4- Processo estilóide do rádio
5- Corpo do rádio
Ulna
1- Olecrânio
2- Processo coronóide
3- Cabeça
4- Processo estilóide da ulna
5- Corpo da ulna

Úmero
1- Capítulo
2- Tróclea
3- Epicôndilo lateral
4- Epicôndilo medial
5- Colo cirúrgico
6- Sulco intertubercular
7- Cabeça

Osso do quadril
1- Crista ilíaca
2- Espinha ilíaca anterior
3- Espinha ilíaca posterior
4- Face articular
5- FOssa do acetábulo
6- Asa do ílio
7- Corpo do ílio
8- Corpo do ísquio
9- Forame obturado
10- Pubis

Fêmur
1- Fóvea
2- Cabeça
3- Colo
4- Trocânter maior
5- Trocânter menor
6- Linha áspera
7- Epicôndilo lateral e medial
8- Côndilo lateral e medial
9- Face patelar

Tíbia
1- Tubérculos intercondilares
2- Côndilo lateral e medial
3- Tuberosidade da tíbia
4- Corpo da tíbia
5- Margem anterior
6- Maléolo medial

Fíbula
1- Cabeça
2- Ápice da cabeça
3- Maléolo lateral

Ossos do Tarso e do pé
1- Calcâneo
2- Talus
3- Metatarso epífises e diáfise
4- falanges

Principais músculos

PRINCIPAIS MÚSCULOS DA CABEÇA

Os músculos da cabeça estão agrupados em duas categorias: os músculos da face e os músculos da mas¬tigação

Músculos da Face
Muitos dos músculos da face estão inseridos dire¬tamente na pele ou em outros músculos da região. Quando esses músculos se contraem, eles retraem a pele. Esse tipo de atividade muscular é responsável por nossas expressões faciais, como sorrir e franzir as sobrancelhas. Os músculos da face incluem:
• Frontal: o m. frontal é um músculo plano que co¬bre o osso frontal. Ele se estende da aponeurose epicrânica (gálea aponeurótica) até a pele das so¬brancelhas, sendo que sua ação determina a eleva¬ção das sobrancelhas, promovendo um aspecto de surpresa. Ele também retrai a fronte.
• Orbicular do olho: o m. orbicular do olho é um músculo em forma de esfíncter, que circunda a abertura das pálpebras. Um esfíncter é um múscu¬lo circular que controla o tamanho de uma abertu¬ra. A contração desse músculo fecha o olho e auxi¬lia no ato de piscar, pestanejar e manter os olhos semicerrados.
• Orbicular da boca: o m. orbicular da boca é um músculo em forma de esfíncter que circunda a abertura da boca. A contração deste músculo ajuda a fechar a boca, falar e apertar os lábios. Ele às vezes é referido como o "músculo do beijo".
• Bucinador: o m. bucinador é um músculo que se insere no m. orbicular da boca e comprime (acha¬ta) a bochecha quando contraído. O m. bucinador é usado para assobiar e tocar instrumentos de so¬pro, como o trompete, sendo também conhecido como "músculo do trombeteiro". O m. bucinador também é classificado como um músculo auxiliar da mastigação, porque, quando contraído, ele au¬xilia o posicionamento do alimento entre os den¬tes, para ser mastigado.
• Zigomático: o m. zigomático é o músculo do sor¬riso, que se estende dos cantos da boca até o osso zigomático.

Músculos da Mastigação
Os músculos da mastigação também são chama¬dos de músculos mastigadores. Todos eles estão inse¬ridos na mandíbula e são considerados alguns dos músculos mais fortes do corpo. Os músculos da mastigação incluem:

• Masseter: o m. masseter é um músculo que se es¬tende do arco zigomático até a mandíbula. A con¬tração desse músculo fecha a boca. Ele age sinergi¬camente (isto é, trabalha em conjunto) com o músculo temporal para fechar a boca.
• Temporal: o temporal é um músculo em forma de leque que se estende da porção plana do osso tem¬poral até a mandíbula. Ele age sinergicamente com os outros músculos da mastigação.

PRINCIPAIS MÚSCULOS DO PESCOÇO

Muitos músculos estão envolvidos no movimento da cabeça e dos ombros e participam da movimenta¬ção das estruturas da garganta. Os principais são:

.Esternocleidomastóideo
Como o nome indica, o m. esternocleidomastói¬deo se estende do esterno e da clavícula até o processo mastóide do osso temporal, no crânio. A contração de ambos os músculos de cada lado do pescoço determi¬na a flexão da cabeça. Como a cabeça fica fletida na posição de oração, algumas pessoas se referem a esse músculo como o "músculo da oração". A contração de apenas um dos músculos esternocleidomastóideos causa a rotação da cabeça.
Um espasmo desse músculo pode causar torcico¬lo. Essa condição é caracterizada pela torção do pes¬coço e rotação da cabeça para um dos lados.
Trapézio
O m. trapézio se insere na base do osso occipital na cabeça, e nos processos espinhosos das vértebras da parte superior da coluna vertebral (cervicais e. toráci¬cas). A contração do trapézio esten¬de a cabeça, tracionando-a na direção posterior, de maneira que a face olha para cima. O trapézio funcio¬na de maneira antagônica ao músculo esternocleido¬mastóideo, que flexiona e inclina a cabeça para fren¬te. O trapézio também está fixado no ombro


PRINCIPAIS MÚSCULOS DO TRONCO

Os músculos do tronco estão envolvidos na respi¬ração, nos movimentos da coluna vertebral e na for¬mação das paredes do abdome e da pelve.

Músculos Envolvidos na Respiração

Os músculos do tórax incluem os músculos inter¬costais e o diafragma. Esses músculos são os princi¬pais responsáveis pela respiração. Os mús¬culos intercostais (externos e internos) estão situados entre as costelas, e são responsáveis por elevar e abai¬xar o arcabouço costal durante a respiração O m. diafragma é um músculo em forma de do¬mo (cúpula), que separa a cavidade torácica da cavida¬de abdominal. O diafragma é o principal músculo da inalação, a fase inspiratória da respiração. Sem a contração e o relaxamento dos músculos intercostais e do músculo diafragma, a respiração não poderia ocorrer.

Músculos que Formam a Parede do Abdome
A parede do abdome consiste de quatro músculos arranjados de tal maneira que promovem firmeza considerável. Os músculos estão estendidos em camadas, de forma que as fibras de cada um dos quatro músculos percorrem quatro direções diferentes. Este ar¬ranjo permite aos músculos conter, suportar e proteger os órgãos abdominais. A contração dos músculos abdo¬minais permite a realização de outras funções; assim, ela determina a flexão da coluna vertebral e a compressão sobre os órgãos abdominais durante os atos de urinar e defecar e durante o trabalho de parto.
Os quatro músculos abdominais incluem:
• Reto do abdome: como o nome indica, as fibras do m. reto do abdome correm no sentido crânio-cau¬dal, ou na direção longitudinal. Ele se estende do esterno ao osso púbis (parte do osso do quadril). A contração desse músculo flete a coluna vertebral.
• Oblíquo externo: o músculo oblíquo externo sus¬tenta a parede lateral do abdome. As fibras correm em sentido oblíquo, isto é, elas são inclinadas no sentido súpero-inferior.
• Oblíquo interno: o músculo oblíquo interno constitui uma parte da parede lateral do abdome. Ele reforça o músculo oblíquo externo, com suas fibras percorrendo no sentido inverso, ou seja, ín¬fero-superiormente
• Transverso do abdome: o músculo transverso do abdome forma a camada mais interna dos múscu¬los da parede ântero-lateral do abdome. Suas fibras correm horizontalmente, ao longo do abdome.

Os músculos abdominais estão envolvidos por fáscia, que forma uma grande aponeurose ao longo da linha me¬diana da parede do abdome. As aponeuroses dos múscu¬los abdominais de ambos os lados se conectam na linha mediana do abdome, formando a linha alba (branca). A linha alba se estende do esterno ao osso pube.



Músculos que movimentam a Coluna Vertebral
Existe um grupo de músculos que está fixado às vértebras. Esses músculos atuam nos movimentos da coluna vertebral

Músculos que Formam o Assoalho da Pelve
O asso alho da pelve consiste, principalmente, de duas lâminas musculares planas e de fáscia circunja¬cente. Essas estruturas suportam as vísceras pélvicas e desempenham um papel importante na eliminação do conteúdo da bexiga urinária e do reto

MÚSCULOS DO OMBRO E DO BRAÇO
Diversos músculos movimentam o ombro e o bra¬ço. Os mais importantes são o trapézio, o serrátil an¬terior, o peitoral maior, o latíssimo do dorso, o mús¬culo deltóide e um grupo de músculos pertencentes ao chamado manguito rotador.
• Deltóide: o m. deltóide forma a parte arredondada do ombro. O m. deltóide se estende da clavícula e da escápula em direção ao úmero. A contração do músculo deltóide estende o braço, levantando-o para uma posição horizontal (a posição do espan¬talho). Em razão de seu tamanho, de sua localiza¬ção e do bom suprimento sangüíneo, o m. deltói¬de é um local de eleição para a realização de injeção intramuscular.
• Trapézio: além da sua fixação nas vértebras toráci¬cas descrita anteriormente, o m. trapézio está fi¬xado também na escápula. Quando contraído, ele encolhe os ombros e também move a cabeça. O músculo possui esse nome porque o trapézio direi¬to e o esquerdo configuram um trapezóide.
• Serrátil anterior: o m. serrátil anterior, está locali¬zado nas paredes laterais do tórax, estendendo-se das costelas à escápula. O músculo serrátil apre¬senta um contorno denteado, muito semelhante à borda da lâmina de uma serra. Quando se contrai, os ombros são abaixados e os braços se movem para frente, como quando se empurra um carro. O m. trapézio e o m. serrátil anterior fixam a escápula no esqueleto axial.
• Peitoral maior: o m. peitoral maior é um músculo largo, em forma de leque, que ajuda a formar a pa¬rede anterior do tórax. Ele conecta o úmero (bra¬ço) com a clavícula e com estruturas da parede an¬terior do tórax. A contração desse músculo move o braço em direção à parte anterior do tórax.
• Latíssimo do dorso: o m. latíssimo do dorso é um músculo grande, largo, localizado na linha média e na região inferior do dorso (costas). Ele se dirige dessa região posterior para o úmero. A contração do latíssimo do dorso abaixa os ombros e traciona o braço posteriormente, como ocorre quando na¬damos ou remamos. O m. peitoral maior e o m. la¬tíssimo do dorso fixam o úmero ao esqueleto axial.
• Músculos do manguito rotador: os músculos do manguito rotador constituem um grupo de qua¬tro músculos que fixam o úmero à escápula. Esses músculos formam um revestimento sobre a parte proximal do úmero, atuando na rotação do braço em relação ao ombro. Os nomes
• dos músculos in¬dividuais que formam o manguito rotador são: supra-espinhal, subescapular, infra-espinhal, redondo menor.

MÚSCULOS QUE MOVIMENTAM O ANTEBRAÇO

Os principais músculos envolvidos nos movimen¬tos do antebraço estão localizados ao longo do úmero. São eles: o tríceps braquial, o bíceps braquial, o bra¬quial e o braquiorradial.
O m. tríceps braquial situa-se ao longo da face posterior do úmero. Quando contraído, ele estende antebraço. O m. tríceps braquial é um músculo que su¬porta o peso do corpo quando alguém caminha com muletas. Também é o músculo que suporta a maior força do soco de um boxeador, sendo por isso às vezes chamado de "músculo do boxeador”.
O m. bíceps braquial está localizado ao longo da face anterior do úmero. O bíceps braquial age em sinergia com os músculos braquial e braquiorradial para flexionar o antebraço. Quando alguém é solicita¬do para "mostrar um músculo" o m. bíceps braquial é o que se torna mais visível.

PRINCUIPAIS MÚSCULOS QUE MOVIMENTAM AS MÃO E OS DEDOS

Mais de vinte músculos movem a mão e os dedos. Os músculos são numerosos, porém pequenos, tornando a mão e os dedos capazes de realizar movimentos delicados. Esses músculos estão, geralmente, localizados ao longo do antebraço e consistem de músculos flexores e extensores. Os flexores estão localizados na face anterior enquanto os extensores estão localizados na face poste¬rior do antebraço. Os músculos flexores dos dedos são mais fortes que os músculos extensores, de maneira que numa mão relaxada, os dedos ficam levemente fletidos.

Se uma pessoa está inconsciente por um longo pe¬ríodo, os dedos permanecem numa posição fletida. Em resposta à inatividade, os tendões dos dedos en¬curtam evitando, assim, a extensão dos dedos. Isso dá à mão um aspecto de "pata de caranguejo". Esse pro¬blema pode ser evitado por um programa de ativida¬des que inclua exercícios passivos da mão e dos dedos.

PRINCIPAIS MÚSCULOS QUE MOVIMENTAM A COXA, A PERNA E O PÉ.

Os músculos que movimentam a coxa, a perna e o pé são alguns dos maiores e mais fortes músculos no corpo.



Os músculos que movem a coxa estão fixados em uma parte da cintura pélvica e no fêmur. Esses mús¬culos incluem os glúteos, o iliopsoas e o grupo dos músculos adutores. A contração desses músculos mo¬ve a articulação do quadril.
Os músculos glúteos estão localizados na região posterior e incluem o m. glúteo máximo, o m. glú¬teo médio e o m. glúteo mínimo. Os músculos glú¬teos abduzem a coxa (isto é, eles elevam a coxa para o lado, para uma posição horizontal). O m. glúteo má¬ximo é o músculo mais largo do corpo, e forma a re¬gião das nádegas; é o músculo sobre o qual você senta.
Além de abduzir a coxa, o glúteo máximo também estende a coxa, como acontece quando você sobe uma escada. O glúteo médio está situado parcialmente posterior e superiormente ao glúteo máximo. Ambos os músculos glúteos são usados comumente para inje¬ções intramusculares.
O m. iliopsoas está localizado na face anterior da raiz do membro inferior. A contração desse músculo flete a coxa, tornando-o antagonista do m. glúteo má¬ximo.
Os músculos adutores estão localizados na face medial (interna) da coxa. Esses músculos aduzem as coxas, pressionando-as entre si. Esses são os músculos que o cavaleiro usa para manter-se sobre o cavalo. Os músculos adutores incluem o m. adutor longo, o m. adutor curto, o m. adutor magno e o m. grácil.
Músculos que Movimentam a Coxa


MÚSCULOS QUE MOVIMENTAM A PERNA
Os músculos que movem a perna estão localizados na coxa. Eles incluem o grupo que constitui o quadrí¬ceps femoral, o sartório e o grupo posterior (do jarrete).
O m. quadríceps femoral consiste de quatro músculos localizados nas faces anterior e lateral da co¬xa. Todos os quatro músculos se inserem na tuberosi¬dade da tíbia, através do ligamento (tendão) da patela. Atuando como um grupo, ao cruzar a articulação do joelho, eles estendem a perna. Você os utiliza para chutar uma bola.
Os músculos que formam este grupo incluem o m. vasto lateral, o m. vasto intermédio, o m. vasto medial e o m. reto femoral. O vasto lateral é um lo¬cal freqüentemente usado para injeções em crianças, porque ele é mais desenvolvido do que os músculos glúteos. Pelo fato de o músculo reto femoral originar¬-se no osso do quadril, ele cruza a articulação do qua¬dril (coxofemoral), podendo também fletir a coxa.
O m. sartório é o músculo mais longo do corpo. É um músculo em forma de fita localizado na face an¬terior da coxa. O m. sartório passa sobre o m. quadrí¬ceps em direção oblíqua e permite rodar a perna de maneira que você possa sentar com pernas cruzadas. Os alfaiates costumavam sentar-se com as pernas cru¬zadas para trabalhar. A palavra latina para alfaiate é sartor; por isso esse músculo foi chamado sartório.
Os músculos da região posterior da coxa (do jarrete) constituem um grupo de músculos localizado na face posterior da coxa. Todos os músculos se esten¬dem do osso ísquio (parte do osso do quadril) em di¬reção à tíbia. Ao cruzar a articulação do joelho, eles fletem a perna, sendo, portanto, antagonistas do m. quadríceps femoral. Pelo fato de esses músculos também¬ cruzarem a articulação do quadril, eles estende a coxa. Os fortes tendões desses músculos podem ser sentidos atrás do joelho. Esses mesmos tendões existem em porcos. Os açougueiros utilizam esses tendões para pendurar a coxa desses animais (presunto) para serem defumadas. Os músculos do jarrete incluem o m. bíceps femoral, o m. semimembranác¬eo e o m. semitendíneo.
Um atleta apresenta com freqüência uma contra¬tura dos músculos posteriores da coxa ou uma lesão na virilha. Essas lesões envolvem um ou mais desses músculos ou seus tendões.

MÚSCULOS QUE MOVIMENTAM O PÉ
Os músculos que movem o pé estão localizados nas faces anterior, lateral e posterior da perna. O m. tibial anterior é um músculo da face anterior cuja ação determina a dorsiflexão do pé. O m. fibular longo é encontrado na face lateral. Ele everte (gira para fora) o pé, mantém o arco do pé e auxilia na flexão plantar. O m. gastrocnêmio e o m. sóleo são os maiores múscu¬los da face posterior da perna (panturrilha) e formam o músculo tríceps da perna. Eles estão inseridos no calcâneo por um tendão único, o tendão do calcâneo (de Aquiles). A contração desses músculos determina a flexão plantar. O m. tríceps da perna, algumas vezes, é chamado de "músculo da dançarina" porque permite que ela da se mantenha na ponta dos pés.
Corredores, especialmente os de curta distância, ocasionalmente rompem o tendão de Aquiles. Como o calcanhar não pode ser levantado, essa lesão compro¬mete seriamente as condições de atividade do corredor.

Um atleta apresenta com freqüência uma contra¬tura dos músculos posteriores da coxa ou uma lesão na virilha. Essas lesões envolvem um ou mais desses músculos ou seus tendões.

ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA SISTEMA UNINÁRIO

1- Localize o Sistema Urinário
2- Localize o rim:
a. Face anterior
b. Face posterior
c. Borda medial
d. Borda lateral
e. Pólo superior
f. Pólo inferior
g. Pedículo renal
h. Artéria e veia renais
i. Córtex renal
j. Colunas renais
k. Medula renal - Pirâmides
l. Cálices renais
m. Papila renal

3- Identifique ureteres
4- Identifique a bexiga: trígono da bexiga, mucosa
5- Identifique uretra
a. Masculina: Prostática. Membranosa e esponjosa

Sistema urinário

O sistema urinário é uma das quatro vias excretoras do corpo. As outras são o intestino grosso, a pele e os pulmões.
É o aparelho responsável pela eliminação de produtos finais do metabolismo resultantes da atividade orgânica (proteínas, lipídios, carboidratos, toxinas, etc.) que não estão sendo utilizadas pelo organismo, através da urina.
A regulação da concentração de substâncias excretoras na urina permite que o corpo controle a concentração de substâncias no sangue de modo a aumentar a homeostase dos líquidos corporais.
É composto pelos rins, e as vias urinárias (ureteres, bexiga urinária e uretra).
No homem, este sistema é interligado ao sistema genital, enquanto que na mulher esse sistema é completamente independente.
Os órgão que compõem este sistema podem ser divididos em :
 Órgãos secretores: produzem urina (rim)
 Órgãos excretores: processam a drenagem da urina para fora do corpo (vias urinárias)

1. Órgãos do Sistema Urinário

o RIM

É um órgão par, retroperitoneal, , possue a forma de um feijão, de cor vermelho escuro, medindo cerca de 12 cm de comprimento e 6 cm de largura.
Localizam-se à direita e à esquerda da coluna vertebral, atrás do peritônio parietal, um pouco acima da linha da cintura, ocupando o direito uma posição inferior em relação ao esquerdo, em virtude da presença do fígado à direita. Eles se movem ligeiramente durante a respiração devido ao fato de estarem em contato com o diafragma.
Os pólos superiores dos rins estão ao nível da borda superior da 12ª vértebra torácica, e os pólos inferiores ao nível da terceira vértebra lombar. Anteriormente, o rim direito está coberto pela glândula supra-renal, pela flexura cólica direita, pela porção descendente do duodeno e pelo fígado. A glândula supra-renal, a flexura cólica esquerda, o estômago, o pâncreas, o jejuno e o baço estão relacionados com a superfície anterior do rim esquerdo.
No recém nascido, o rim é três vezes maior, em proporção ao peso do corpo, do que no adulto. O seu peso varia de 125 a 170g no homem e de 115 a 155g na mulher.
O rim apresenta duas faces, anterior e posterior, e duas bordas medial e lateral. Suas extremidades , superior e inferior são comumente denominadas pólos e, sobre o pólo superior, situa-se a glândula supra-renal, pertencente ao sistema endócrino.


A função do rim é filtrar o sangue, dele removendo os resíduos nitrogenados produzidos pelas células, e também sais e outras substâncias que estejam presentes em quantidade excessiva .
Dos 160 litros de filtrado glomerular produzidos diariamente pelos rins, apenas 1,5 litros transformam-se em urina.
Cada rim é envolvido por três cápsulas:
o Verdadeira (propriamente dita): membrana lisa fibrosa, transparente, intimamente aderida à superfície.
o Gordura perirenal: envolve a cápsula verdadeira
o Fáscia renal: fina camada fibrosa que prende o rim às estruturas circunvizinhas e auxilia a manter a posição normal do órgão. A gordura que envolve a fáscia renal é chamada de para–renal.


Estruturas externas
Cada rim possui uma borda lateral convexa e uma borda medial côncava. A borda medial do rim apresenta uma fissura vertical, o hilo, por onde passa o ureter, a artéria e veia renais, linfáticos e nervos. Estes elementos constituem em conjunto o pedículo renal. Dentro do rim o hilo se expande em uma cavidade central denominada se seio renal que aloja pelve renal.

Estruturas internas
Num corte transversal o rim apresenta:
o Medula: área central escurecida
a. Pirâmides renais: entre oito a doze, de forma cônica, com ápices (papilas renaisl) voltados para a pelve renal enquanto suas bases voltam-se para a superfície do órgão.
b. Raios medulares: estriações na medula renal
o Córtex: área periférica pálida que vai da cápsula para as bases das pirâmides.
o Coluna renal: espaços entre as pirâmides
o Pelve renal:
a. Cálices renais menores

Suprimento vascular
Os rins são supridos pelas aa. Renais, que se originam da aorta e situam-se posteriormente às vv. Renais. Ao nível do hilo do rim, a a. renal divide-se em ramos anterior e posterior.
A partir das aa. Renais surgem: : aa. Segmentares, , aa. Interlobares, aa. Arqueadas, aa. Interlobulares.

Inervação:
Os rins recebem um rico suprimento de fibras simpáticas vasoconstritoras. As fibras aferentes que se originam dos ureteres e da pelve renal desempenham um papel importante na dor de origem renal.

A unidade funcional do rim é o néfron.

o URETER
Dois tubos musculares, um de cada rim, que unem o rim à bexiga. Tem aproximadamente 30 cm. Levam a urina secretada do rim para bexiga. Parte da pelve renal, que constitui sua extremidade superior ditada. É a continuação da extremidade afilada da pelve renal
Partindo da pelve renal, o ureter, com trajeto descendente, acola-se à parede posterior do abdome e penetra na pelve para terminar na bexiga, desembocando neste órgão pelo óstio uretral. Distinguem-se em duas partes: abdominal e pélvica. É capaz de contrair-se e realizar movimentos peristálticos.



O ureter possui áreas estreitadas ao longo do percurso:
a. Primeira: junção do ureter com a pelve renal
b. Segunda: ponto no qual o ureter cruza a artéria ilíaca
c. Terceira: posição de entrada do ureter na parede da bexiga.

A localização do ureter na mulher é de particular interesse, uma vez que sua proximidade com o útero e o colo do útero o predispõe a lesão durante a cirurgia de útero.
Irrigação: ramos da a. renal, da a. gonodal e das aa. Ilíacas.
Inervação: fibras provenientes dos plexos renal e hipogástrico que também contém fibras sensitivas (aferentes) para sensibilidade dolorosa.

o BEXIGA

É uma bolsa muscular que serve de reservatório para a urina, localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sífise púbica; quando cheia se eleva para a cavidade abdominal. Está separada no homem pelas vesículas seminais, e na mulher, pela vagina e útero. A superfície superior da bexiga está coberta de peritônio. Lateralmente, a bexiga é mantida pela musculatura elevadora do ânus e, posteriormente, repousa sobre o músculo obturador interno. No adulto, ela vazia, se achata contra a sínfese púbica; cheia, toma a forma ovde e faz saliência na cavidade abdominal. No feto e recém nascido ocua posição abdomina, atigindo a pelve na época da puberdade.
Tem capacidade de 300 a 350 ml podendo chegar quando cheia a 500 ml.. É controlado pelo sistema nervoso autônomo.
Basicamente a bexiga consiste em duas partes :
a. Trígono vesical: pequena área triangular na entrada da bexiga, na qual desembocam ambos ureteres e a uretra;
b. Músculo detrutor da urina: forma a porção principal do corpo.

A parede da bexiga é composta de quatro túnicas:
a. Mucosa
b. Submucosa
c. Muscular
d. Serosa
Inervação: nervos pélvicos


e.
URETRA:

Canal estreito, musculomembranoso, que se estende da bexiga até o óstio externo da uretra. Conduz a urina para o meio externo. No homem segue por um caminho tortuoso cujo comprimento é de aproximadamente 20 cm e está dividida em três porções:
a. Prostática: com cerca de 3 cm começa no colo da bexiga e atravessa a próstata
b. Membranosa: com cerca de 1 cm, está situada entre duas túnicas do ligamento triangular ligando o pênis à uretra prostática;
c. Esponjosa: com cerca de 15 cm estende-se do ligamento triangular até o óstio externo da uretra.
No sexo feminino tem aproximadamente 4 cm e é mantida pela parede posterior da vagina. Possui um esfíncter que controla a saída da urina. A uretra termina em um orifício denominado meato urinário. O revestimento epitelial da uretra da mulher está sujeito a influência hormonal e participa da atrofia geral da mucosa vaginal adjacente, no período pós menopausa. O óstio da uretra é banhado por descarga vagina, uterina e retal, ao longo da vida, expondo as estruturas uretrais, delicadas, a irritação e invasão bacteriana.
A parede da uretra consiste em três camadas:
a. Mucosa
b. Submucosa
c. Muscular